Em 1925, foram organizados os estatutos e traduzidos para a Língua Portuguesa, passando a denominar-se Sociedade Escolar da Linha Magdalena.
Os professores, até 1939, eram quase todos imigrantes alemães. Por conseguinte, a língua portuguesa ficava em segundo plano, ou de acordo com o conhecimento do referido professor.
Os alunos faltavam pouco na escola, só em caso de doença ou intempéries climáticas. No tempo do professor Junge, foi adotado dar um prêmio ou lembrança para os alunos que durante o ano não faltavam nenhuma vez. Cada ano haviam vários alunos nessa situação, além dos que durante os cinco anos de escolarização não faltaram, recebendo um prêmio especial. Esse costume permaneceu até a efetiva municipalização.
Da fase inicial da formação da escola até a década de 50 há poucos registros escritos, uma das razões para esta lacuna foram os reflexos da 2ª Guerra Mundial.
Até meados de 1960, a escola também serviu como lugar para a celebração de cultos da IECLB.
No transcorrer desta década, mais precisamente de 1964 em diante, foi oferecido um curso de alemão, de forma extracurricular, nos sábados de tarde ou durante a semana, no turno da noite.
No ano de 1973/74, a escola recebe um convênio com a Prefeitura Municipal, a fim de receber uma subvenção mensal e orientação pedagógica. E em 1974 é construído um novo prédio de alvenaria. O dinheiro investido partiu de recursos da Sociedade Escolar Magdalena, Ministério da Educação e Cultura, Governo Estadual e Prefeitura Municipal e o prédio foi inaugurado em 03 de março de 1975.
Até 1981 a Sociedade Escolar era mantida através de pagamento de mensalidade por parte dos pais e da anuidade dos sócios. Enfrentava-se problemas financeiros para suprir a folha de pagamento dos professores, material didático e pedagógico e a partir de 1981 a Prefeitura passou a assumir a folha de pagamento dos professores e funcionários.
Em 1982 a Escola Particular passou a ser denominada Escola Particular de 1º Grau Incompleto Madalena.
No ano de 1989 ela é incorporada na Rede Municipal de Educação. Nesta época, o prédio, os gastos e investimentos em material didático ainda eram responsabilidades da Sociedade Escolar Magdalena, mas, alguns anos mais tarde, devido a esta mesma entidade começar a enfrentar problemas financeiros, a Prefeitura Municipal assumiu a folha de pagamento dos professores e funcionários. Já em 1995, mais uma vez o prédio sofreu alterações, pois com o aumento de alunos matriculados, houve a necessidade de se construir mais uma sala de aula, cozinha e almoxarifado. Como as dificuldades financeiras aumentavam a cada ano, nesta época a Sociedade Escolar, após uma Assembléia Extraordinária, decidiu repassar o prédio e uma parte da área de terras para a Prefeitura Municipal. Esta assumiu toda a escola, a qual recebeu a denominação de Escola Municipal de 1º Grau Madalena. Criando-se a Escola Municipal, mais alunos foram transportados para este educandário, pois o objetivo da Secretaria de Educação era tornar o estabelecimento de ensino, uma Escola Pólo.
Em 1997 a escola foi novamente ampliada, passando a atender a Educação Infantil.
Duas salas de aula, sala dos professores, laboratório de Ciências e biblioteca.
(A esquerda-Sec. De Educ. Elenir Dill Winck; ao centro-prefeito Orlando Schneider e o Presidente da ACPM Ivo Trennepohl).
No ano de 1998, tivemos na escola a primeira turma que concluiu a 8ª série. Já no ano seguinte a escola passou a denominar-se Escola Municipal de Ensino Fundamental Madalena.
Após reivindicações, em 2002, a prefeitura amplia novamente o prédio escolar, recebendo cozinha, refeitório, sala de Ed. Infantil e sala de aula.
Atualmente constitui-se como uma escola pólo, atendendo os alunos da localidade de Linha Ocearu de outras localidades vizinhas: Linhas Encarnação, Faxinal, Pinheirinho, Boa Vista, Belizário, Jacicema, Caxambu e Maranei. Conta com alunos, professores, funcionários e pais que participam, indiferente de fazer parte da direção da ACPM, mas que no desenvolver de suas tarefas não medem esforços para manter a escola viva e atuante no processo de formação do cidadão.